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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Referências

Título: Perdida
Fonte: Internet
(http://meme.yahoo.com/lucianne/p/ziFJQqC/)

Estou perdida, sem saber quem sou (cabelo a tapar a cara)
e por onde ando.
Fonte: Internet
(http://tatuadonomeucoracao.blogspot.sapo.pt/)
Mais uma vez, estou perdida pelo mundo, não sei quem sou, 
nem me importo, daí a mulher estar sentada na imagem, 
pois não se quer mexer nem esforçar para saber quem é.

Título: À procura de mim
Fonte: Internet
(http://point-peace.blogspot.com/2019_07_01_archive.html)

Finalmente percebo que não posso continuar perdida, sem
saber quem sou realmente. Então esforço-me e vou à minha
procura.
Título: Consciência
Fonte: Internet
(http://eticaforall.blogspot.com/2010/05/consciencia-moral.html)

O anjo e o diabo são a minha consciência a dizerem-me
o que é bom e o que é mau.

Título: Consciência que me guia
Fonte: Internet
(http://professora.webnode.com.br/historias-que-edificam-a-alma/caminhando-juntos-/)

A minha consciência é quem me guia
e me ajuda a encontrar o meu caminho
Título: À deriva
Fonte: Internet
(http://ticianegarcezribeiro.blogspot.com/)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Desafio e Conceito

Desafio

Tu, ao contrário do Gregor, vais abrir todas as portas... 
O que encontras por detrás de cada uma delas?

Conceito

Vejo um espelho partido no meio do chão. Quando me aproximo dele, não me consigo reconhecer nos pequenos pedaços espalhados. No entanto, não me importo. Sigo em frente e vejo outra porta.
Sem qualquer receio, abro-a e vejo mais um espelho. Desta vez tem só algumas rachas, mas dá para perceber o meu reflexo. Paro para o observar melhor, mas rapidamente  me abstraio com uma voz. Uma voz vinda de muito longe, que parece me estar a tentar chamar. Oiço com mais atenção e percebo que essa voz me está a tentar transmitir qualquer coisa. Mas o quê?
Tentei seguir o som de onde a voz vinha, mas não serviu de nada. A voz continuava sempre com o mesmo tom. "Quem está aí?", gritei eu, tendo apenas o eco do meu grito como resposta.
Mais uma vez, assustada, avancei em frente até encontrar a terceira porta. Abro-a cautelosamente e vejo uma sala de espelhos com muita luz e claridade.
Vejo o meu reflexo neles todos. Lanço um sorriso e revejo-o nos reflexos dos espelhos.
Finalmente, após tanto tempo, consigo-me ver num espelho.
Já me encontrei, finalmente.

Tradução do Conceito

Antigamente não era quem sou hoje. Não sabia quem era realmente. Andava à deriva, perdida à procura de mim própria. Mas não me queria encontrar, até uma certa altura. Comecei a perceber que tinha de ganhar responsabilidade e de ir á minha procura. A voz da minha consciência fez-me perceber que não podia continuar daquela forma, perdida.
Então, hoje digo e sei que já me encontrei. Tenho os pés assentes na terra e sei olhar para a realidade, percebendo a diferença entre o certo e o errado.

Módulo 4 - Projecto - Design de Comunicação - Aula 1

Nesta aula os professores explicaram-nos o que iríamos fazer neste módulo. Explicaram-nos a base da publicação que iríamos ter de fazer e apresentar no final. 
Temos de fazer uma capa, que contenha uma imagem, um título, uma frase (quem achar necessário) e o nome do autor. Temos de fazer uma paginação, que tem como estrutura a de uma página tipo. Tem de conter textos, imagens e tem de ser acerca de um ou mais dos módulos anteriores. Temos de fazer uma poesia visual, que tem de conter um desenho e um texto. Na poesia visual temos de jogar com uma palavra de acordo com o conceito e mostrar uma imagem com carga poética. As palavras também têm de ter uma carga poética. Por último, temos de fazer uma montagem, que contenha imagens, uma frase ou um título e recortes de jornais ou revistas. 
O portefólio tem de passar a ter a mesma estrutura que a página tipo. 
De seguida, lançaram-nos o desafio. "Tu, ao contrário do Gregor, vais abrir todas as portas... O que encontras por detrás de cada uma delas?"
Muita gente teve bastantes dificuldades em perceber o que os professores queriam de nós. Então, para conseguirmos perceber melhor, explicaram-nos que os conceitos não podiam falar sobre coisas ou sentimentos globais, como doenças ou a sensibilização para a pobreza, mas sim, que tinham de vir de dentro de nós, do nosso profundo. Que tinham de expressar sentimentos nossos que fossem únicos e que mais ninguém, ou pouca gente, sentisse. Deram-nos o exemplo de nos imaginarmos numa certa situação e de explicarmos o que sentiamos quando estavamos a passar por ela. Por exemplo, um surfista, quando está a surfar uma onda, como é que ele se sente, etc.
Depois mostraram-nos todas as fases que tinhamos de fazer até chegar ao trabalho final e o que temos de fazer exactamente em cada uma delas.
No final da aula explicaram-nos o que teríamos de ter feito para a próxima aula.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Módulo 3 - Tecnologia - Aula 6 (cinema)

Nesta aula os grupos que ainda não tinham filmado, filmaram até ao fim o seu filme. No final da aula o professor mostrou-nos o programa que utilizou para editar os filmes. Mostrou-nos como fez o raccord de um filme já acabado e mostrou-nos todas as opções que podemos tomar em relação àquilo que desejamos fazer no vídeo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Pesquisa - cinema/curta-metragem

1) Fase da Pré Produção:
-Esquema básico da organização da produção de um vídeo

1º Passo:
- A ideia (tema principal que move a produção de um vídeo)

2º Passo:
- A elaboração de um guião (Definem-se as personagens, as cenas (locais da acção), os planos (enquadramento), os movimentos da câmara, e o que se pretende passar para o público com a obra)

3º Passo:
- O plano da rodagem (Elaboração de uma planificação calendarizada, onde são especificados todos os locais de filmagem, como também as datas, os horários, as personagens, os figurinos, os cenários, os adereços, o número de cada cena, etc.)

2) Fase de Produção:
- O registo das imagens (rodagem; filmagem)

3) Fase de Pós-Produção:
- Edição do vídeo (Processo de juntar os planos, acrescentar música (sonorização) e os créditos (lista do elenco e dos técnicos que fizeram o vídeo))
- Exportação ou publicação (Depois de finalizado, podemos gravar o filme para DVD ou colocar no Youtube, etc.)

Linguagem:
- Plano - Registo daquilo que temos no enquadramento do visor de uma câmara enquanto gravamos.
- Escala de planos - Tudo aquilo que está dentro do visor.
- Composição - Aquilo que está dentro do visor.
- Perspectiva - Nível ou altura a que observamos as coisas.

Escala de Planos:
- Plano de Pormenor - Enquadra um pormenor do corpo humano ou de um objecto.












- Muito Grande Plano - Enquadro o corpo humano desde o meio da testa até ao queixo. Realça a expressão do rosto ou de uma emoção.













- Grande Plano - Enquadra o corpo humano desde o cimo da cabeça até aos ombros da personagem. Revela com intensidade as suas expressões, pensamentos ou mesmo a própria vida interior.












- Plano Próximo - Enquadra o corpo humano desde o cimo da cabeça até à linha do peito. Acentua uma acção dramática, intenções ou atitudes da personagem.




















- Plano Médio - Enquadra o corpo humano desde o cimo da cabeça até à linha da cintura.












- Plano Americano - Enquadra o corpo humano desde o cimo da cabeça até aos joelhos.












- Plano de Conjunto - Enquadra mais do que uma personagem, mas não chega ao plano geral (Totalidade das figuras)













- Plano Geral - Enquadra o corpo humano desde o cimo da cabeça até aos pés. Permite situar a personagem no espaço dramático envolvente,













- Plano Muito Geral - Enquadra a totalidade do corpo humano mais o espaço envolvente.
















Composição
Disposição dos elementos dentro do enquadramento:
- Primeiro Plano (O que está mais próximo do observador)
- Segundo Plano (O que está por detrás do primeiro plano)
- Terceiro Plano (Geralmente o cenário)

(Homem focado está em primeiro plano, homem desfocado em segundo plano, fundo é o terceiro plano)












Regra dos terços:
Ajuda a manter o equilíbrio na composição da imagem
- Divisão do enquadramento (imagem que surge no visor) em três partes iguais, tanto na horizontal, como na vertical.
- Pontos de intercepção (pontos fortes da imagem)



Perspectiva:
Está relacionada com a altura em que se posiciona a câmara em relação ao tema enquadrado
- Perspectiva normal (nível ao olhar de pé)
- Perspectiva Picado (nível superior áquilo que se filma)
- Perspectiva contra-Picado (nível inferior áquilo que se filma)

Movimentos da câmara:
- Panorâmicas (Movimentos para a esquerda, direita, baixo e cima)
- Travellings (Quando a própria câmara se desloca)
- Zoom (Ilusão de movimento criado pela utilização da objectiva zoom)
- Movimento da câmara à mão (criado pela utilização da câmara à mão ou no ombro)

Cena: Conjunto de planos
Sequência: Conjunto de cenas (acções dramáticas)
Raccord: Colagem das cenas que são feitas separadamente
Mise-en-scene: Consiste em rodar uma cena em plano de sequência
Elipse: Saltos no tempo e no espaço
Flash back: Elipse que recua no tempo

O cinema foi inventado no dia 28 de Dezembro de 1895 pelos irmãos Lumière

Módulo 3 - Semana 5

Nesta semana acabei o meu portefólio final, o portefólio fotográfico, actualizei o meu diário de projecto, fiz uma pesquisa de cinema, fiz o storyboard, actualizei o blog e preparei a minha apresentação.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Portefólio fotográfico




Raid Fotográfico

Comecei por explorar as linhas em direcção para cima, pois acho que, as linhas só podem ter um caminho, recto, e não irregular, pois o percurso que eu fiz desde a minha infância até agora foi sempre a subir e regular.

 


Depois reparei que tinha uma fenda na parte de baixo do meu guarda-fato. Essa fenda representa, para mim, a insegurança, as palavras que me rebaixavam e humilhavam. No entanto, as linhas ao lado, representam o ultrapassar essa tristeza e humilhação.



 De seguida reparei na minha bola de volei. É feita de linhas, mas estão todas misturadas. Relacionei à mistura de palavras que me rebaixavam. A cor branca à volta significa a paz que consegui alcançar depois de ultrapassar aquela fase má.


 Quando olhei mais à minha volta, no quarto, reparei num macaquinho de peluche que estava preso ao candeeiro. Representa o esforço que tive de fazer para conseguir ultrapassar tudo, pois parece que o macaco está a subir o candeeiro e para se subir algo, tem de se fazer um grande esforço.




 Voltei depois, mais uma vez, para as linhas.

 

Decidi depois voltar outra vez para a ideia da fenda, mas desta vez, dar mais intensidade à sombra à sua volta, representando esta como se não me quisesse deixar escapar à sua escuridão, querendo-me rebaixar e entristecer ainda mais. Também tentei mudar o ponto de vista da fotografia para experimentar e para ver se me vinham mais ideias à cabeça.




Explorei também a lupa, para ampliar a fenda e para mudar o local das sombras, para modificar a fotografia.


Explorei também a ideia do relógio, representando o passar do tempo. Juntei os três elementos numa só foto. O relógio, a fenda e a sombra.



A quantidade de palavras que me diziam para me rebaixar eram pesadas e estavam todas amontoadas num monte por cima de mim, que me apertava e me empurrava para baixo.
Também podemos reparar naquela linha preta, que representa a minha força interior a crescer.


De seguida, olhei para o meu lado e reparei que debaixo da minha cama poderia ser um ângulo muito interessante. Devido às sombras e também porque podemos reparar na luz e nas cores ao fundo da fotografia. Representa o caminho que tive de ultrapassar para chegar ao outro lado. Esse lado é o lado da paz e força.


Decidi depois mudar para preto e branco para as sombras ficarem ainda mais intensas. Para mostrar o quão difícil o meu caminho foi.


As duas fotografias seguintes são uma sequência de um movimento meu. O cair e o levantar-me de novo.






Decidi mudar o ponto de vista, para modificar a fotografia, para inventar.



As 5 fotografias seguintes são, também, uma sequência do meu cair no chão, pois fui empurrada por alguém que me queria humilhar.






Quis também adicionar o elemento do espelho, pois consegue reflectir qualquer coisa. Neste caso, reflecte a fenda. Adicionei para inventar, também.



Esta base é a base do espelho que mostrei anteriormente. Parece que só demonstra imagens distorcidas e ao molho, algo irreconhecível.  E tudo o que é irreconhecível, não é levado positivamente pelas pessoas. Faz-me lembrar das palavras que me diziam.