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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Relatório visita de estudo

07/10/2010

Relatório da visita de estudo

No dia 1 de Outubro de 2010, a turma 10ºB visitou o museu do Azulejo. Essa ida ofereceu-nos variada informação acerca da cerâmica de antigamente.
Como, por exemplo, a técnica da corda seca, onde os azulejos eram pintados, feitos em baixo-relevo. A técnica da Aresta, que é a técnica mais antiga e que nunca chegou a ser usada em Portugal, que servia para poder fazer os azulejos em relevo. A técnica do Alicatado é uma técnica geométrica onde no final da cozedura as placas de barro eram recortadas em formas geométricas. A técnica de Esgrafitado consiste em gravar com um objecto pontiagudo no azulejo os motivos decorativos e depois retirar o vidrado. A técnica do Enxaquetado consiste em colocar dois tipos de azulejos, cada um com a sua cor, formando formas geométricas. E finalmente a técnica do Relevado que era feita em barro moldado em várias formas.
No Forno os azulejos eram separados durante a cozedura. Os Trempos e as Gazetes eram objectos que serviam para separar os azulejos.
A cozedura durava 1 semana com uma temperatura de 1000ºC. Também era utilizada uma caixa que servia para não manchar os fornos.
O museu deu-nos a também a oportunidade para apreciar vários quadros e painéis de azulejos.
Antigamente também se usava muito a agulha, o carvão e o rabo de coelho como borracha.
O cobre e o ferro eram utilizados para um efeito metálico e para tentar imitar o vermelho. O verde existia graças à oxidação.
A técnica da Faiança ou Majólica permite liberdade no desenho. Após a 1a cozedura duma placa de barro cru, passava-se com pó branco por cima. Depois pintava-se e dava-se a 2a cozedura. Após isso, as cores mudavam. Depois punha-se papel vegetal por cima e picava-se. Esta técnica era decorativa, mas também transfigurativa.
Nos azulejos de padrão, os módulos podem ter grupos de 2x2 até 12x12.
A figura avulsa é um azulejo que apresenta uma decoração principal onde os motivos são muito diversificados. Esta era aplicada nos lances de escada, em casas de banho e em cozinhas.
As características dos portugueses era a monumentalidade, a transfiguração, tornar o painel mais rico ou vivo, a dinamização, a decoração e eles nacionalizavam as gravuras enquanto que na Europa as gravuras eram imitadas.
Os desenhos em Portugal são sempre diferentes, pois os padrões nunca são iguais nem nunca se repetem, ao contrário de na Europa.
De 1500 até 1580 foi um período rico em Portugal. De 1580 até 1640 foi um período de dificuldade, pois foi na altura em que os espanhóis dominavam.
Os azulejos imitavam a tapeçaria, pois tinham padrões repetitivos. O séc. XVII foi um séc. De criatividade para os 3 artesãos portugueses. Em 1690 Portugal recebeu ouro e diamantes do Brasil e de 1690 até 1750 foi um período de renovação das igrejas para o estilo Barroco feito com o ouro e os diamantes do Brasil.
Algumas das características do Barroco eram a talha dourada, o azulejo, a pintura e a época do teatro, pois tinha sempre peças que tinham a ver com o teatro.
Nos finais do séc. XVII os Holandeses trouxeram azulejos. O Rococó era um estilo considerado dos nobres, onde as colunas eram lisas. Era também um estilo mais leve e os motivos nos azulejos tinham sempre um significado.
Também era usado a técnica de Achaquetado rico onde se misturava o azulejo de técnica de Achaquetado simples com motivos de tapete.
O Cobalto é considerado o melhor pigmento para se trabalhar na cosedura.
Os Holandeses utilizavam também técnicas de desenho mais gráficas e mais leves enquanto que em Portugal era utilizada a pintura a óleo onde o Cobalto era mais carregado. Os portugueses também cortavam a parte de cima dos painéis para uma ilusão de óptica.
Depois da visita guiada, tivemos de escolher o objecto, painel ou o pormenor que mais gostássemos para depois apresentar aos professores.








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