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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Raid Fotográfico

Comecei por explorar as linhas em direcção para cima, pois acho que, as linhas só podem ter um caminho, recto, e não irregular, pois o percurso que eu fiz desde a minha infância até agora foi sempre a subir e regular.

 


Depois reparei que tinha uma fenda na parte de baixo do meu guarda-fato. Essa fenda representa, para mim, a insegurança, as palavras que me rebaixavam e humilhavam. No entanto, as linhas ao lado, representam o ultrapassar essa tristeza e humilhação.



 De seguida reparei na minha bola de volei. É feita de linhas, mas estão todas misturadas. Relacionei à mistura de palavras que me rebaixavam. A cor branca à volta significa a paz que consegui alcançar depois de ultrapassar aquela fase má.


 Quando olhei mais à minha volta, no quarto, reparei num macaquinho de peluche que estava preso ao candeeiro. Representa o esforço que tive de fazer para conseguir ultrapassar tudo, pois parece que o macaco está a subir o candeeiro e para se subir algo, tem de se fazer um grande esforço.




 Voltei depois, mais uma vez, para as linhas.

 

Decidi depois voltar outra vez para a ideia da fenda, mas desta vez, dar mais intensidade à sombra à sua volta, representando esta como se não me quisesse deixar escapar à sua escuridão, querendo-me rebaixar e entristecer ainda mais. Também tentei mudar o ponto de vista da fotografia para experimentar e para ver se me vinham mais ideias à cabeça.




Explorei também a lupa, para ampliar a fenda e para mudar o local das sombras, para modificar a fotografia.


Explorei também a ideia do relógio, representando o passar do tempo. Juntei os três elementos numa só foto. O relógio, a fenda e a sombra.



A quantidade de palavras que me diziam para me rebaixar eram pesadas e estavam todas amontoadas num monte por cima de mim, que me apertava e me empurrava para baixo.
Também podemos reparar naquela linha preta, que representa a minha força interior a crescer.


De seguida, olhei para o meu lado e reparei que debaixo da minha cama poderia ser um ângulo muito interessante. Devido às sombras e também porque podemos reparar na luz e nas cores ao fundo da fotografia. Representa o caminho que tive de ultrapassar para chegar ao outro lado. Esse lado é o lado da paz e força.


Decidi depois mudar para preto e branco para as sombras ficarem ainda mais intensas. Para mostrar o quão difícil o meu caminho foi.


As duas fotografias seguintes são uma sequência de um movimento meu. O cair e o levantar-me de novo.






Decidi mudar o ponto de vista, para modificar a fotografia, para inventar.



As 5 fotografias seguintes são, também, uma sequência do meu cair no chão, pois fui empurrada por alguém que me queria humilhar.






Quis também adicionar o elemento do espelho, pois consegue reflectir qualquer coisa. Neste caso, reflecte a fenda. Adicionei para inventar, também.



Esta base é a base do espelho que mostrei anteriormente. Parece que só demonstra imagens distorcidas e ao molho, algo irreconhecível.  E tudo o que é irreconhecível, não é levado positivamente pelas pessoas. Faz-me lembrar das palavras que me diziam.



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